quarta-feira, 20 de novembro de 2019


ABANDONO DO IDOSO: instituição de longa permanência

                    Aparecido Nunes; Faculdade Pitágoras Londrina; aparecidonunes1@gmail.com


Resumo
Diante da atualidade, os idosos passam por inúmeras situações de descaso desprezo até mesmo humilhação, por serem considerados improdutivos, sendo abandonados pela sociedade e familiares. Este artigo tem como objetivo analisar a origem do abandono dos idosos na Instituição de Longa Permanência.
Palavras-chaves: Idosos; Abandono; Longa Permanência.

Abstract
Given the current situation, the elderly go through innumerable situations of contempt, even humiliation, for being considered unproductive, being abandoned by society and family. This article aims to analyze the origin of the abandonment of the elderly in the Institution of Long Stay.
Key words: Elderly; abandonment; Long Stay

 

INTRODUÇÃO

 O que vem acontecendo com os idosos são situações de descaso, desprezo e muitas das vezes até mesmo humilhação, por serem considerados improdutivos, particularmente abandonados pela sociedade e familiares.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) até o ano 2025 a população de idosos no Brasil crescerá 16 vezes, contra cinco vezes da população total, classificando o país como a sexta população do mundo em números de idosos.
O aumento da população idosa é uma tendência observada mundialmente, sendo maior em países como: Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Suíça e Alemanha, que apresentam condições sociais e econômicas favoráveis. 
No Brasil esse crescimento começou a ser notado em 1960. O aumento da população idosa brasileira é um fato (BRASIL, 2006). Estima-se mais de 180 milhões, cerca de 9% tem 60 anos ou mais, ou seja, existem mais de 17 milhões de idosos no Brasil (IBGE, 2007). Este aumento expressivo do número de idosos reflete diretamente nas ILPI e idosos que nelas residem.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária define as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) como instituições governamentais ou não; de caráter residencial, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar; dependentes ou independentes, que não dispõem de condições para permanecer com a família ou em seu domicílio, em condição de liberdade, dignidade e cidadania (ALCÂNTRA, 2006).

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa instituída pela portaria nº 2528 de outubro de 2006, estabelece que as práticas de cuidados destinadas às pessoas idosas exigem uma abordagem global, interdisciplinar e multidimensional, levando em consideração a grande interação entre fatores físicos, psicológicos e sociais que influenciam a saúde delas, além da importância do ambiente em que elas estão inseridas.
De acordo com o Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária. 
O artigo 49 do mesmo Estatuto orienta que as entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa permanência adotem os seguintes princípios:

I              - Preservação dos vínculos familiares;
II             - Atendimento personalizado e em pequenos grupos;
III           - Manutenção do idoso na mesma instituição salvo em caso de força maior;
IV           - Participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo;
V            - Observância dos direitos e garantias dos idosos;
VI           - Preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito e dignidade (BRASIL, 2003).

Daí o surgimento de muitas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) para assistir às necessidades dessa população, cuja família é incapacitada ou não; ou que tenha dificuldade para prover o seu próprio sustento; rica em incapacidades físicas e mentais e considerados pouco atrativos para o convívio social. Inerente ao avanço da abertura de ILPIs, infelizmente surge a questão do abandono de idosos.
A condição do abandono também pode estar relacionada às situações de fragilidade em que o idoso se encontra isolado do circuito familiar, aumentando seu sentimento de dependência pelos limites impostos pela incapacidade.
Dessa forma, esse processo de internamento parece se tornar uma situação irreversível, provavelmente por isso, o abandono e o sofrimento trazem uma nova realidade, além de questões como a moradia e o cuidado, os quais são responsabilidade do governo, da sociedade e da família com relação aos idosos.
O papel do advogado é fazer cumprir a lei de acordo com o que está previsto no artigo 229 da Constituição Federal, “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade” (BRASIL, 1988). 
Para que o idoso não tenha a sensação de abandono, e que ele continue integrado à sociedade, faz-se necessário um planejamento de assistência de familiares e amigos à instituição.
Além             disso, essas   instituições     tem a tarefa de           minimizar       os             prejuízos         da institucionalização aos idosos, tais como as perdas da autonomia e identidade e a segregação social, além de promover a qualidade de vida e as oportunidades de crescimento pessoal.
Dentre as principais causas da inserção de idosos em instituições asilares destacam-se: condições precárias de saúde, distúrbios de comportamento, necessidade de reabilitação, falta de espaço físico para que seus familiares o abriguem, falta de recursos financeiros, abandono do idoso pela família que não consegue manter o idoso sob os seus cuidados.
O abandono pode ser considerado o grande motivo do asilamento, este no caso significa o estado ou a condição de uma pessoa que se encontra vivendo em uma instituição asilar, porque não tem família ou porque foi deixada pela família aos cuidados dessa instituição ou por conta própria.
A fase da vida em que o idoso entra para uma instituição é outro fator a ser considerado. Essa fase, normalmente, é representada como a última etapa de sua vida, isto é, sem expectativa de retorno. 
A ausência de apoio familiar capaz de responder às necessidades de autonomia e bem-estar dos idosos conduziu ao aparecimento de instituições que contribuíram para a institucionalização do idoso.
Ainda deve-se considerar a importância das instituições para idosos que moram só e que não têm família, pois esses locais tornam-se um lugar de proteção e de cuidado em situações de vulnerabilidade social.
Algumas intervenções deveriam ser realizadas no sentido de promover a manutenção dos vínculos familiares: prover a assistência e acolhimento que atendem ás necessidades e expectativas da família, motivar a família para a participação no cuidado; propiciar atividades de integração, como eventos, festas de aniversário e outras; identificar os motivos de não participação dos familiares.
Outra ação importante para o asilado é buscá-lo nos finais de semana para a reafirmação de laços, pois no momento em que esses laços familiares se encontram estremecidos, poderá haver necessidade de intervenção da equipe de assistentes sociais ou psicólogos, com vistas à presença da família nesse momento tão delicado da vida do idoso.
Para que essa situação seja modificada, seria necessário que grande parte dessas instituições passasse por um processo de reestruturação, a fim de cumprir, de maneira satisfatória, suas responsabilidades implícitas na legislação. Essas responsabilidades seriam de proporcionar um lar, um lugar de vida, de aconchego, de identidade e, ao mesmo tempo, de cuidados e que estas ações se estendam à família.

CONCLUSÃO

O presente estudo objetivou a problemática que leva ao abandono do idoso em uma Instituição de Longa Permanência (ILPIS).
Deste modo, considerou-se este estudo importante na medida em que o problema do envelhecimento arrasta consigo a solidão, isolamento e imobilidade, fazendo-se perceber como o papel das instituições é de grande valia para a qualidade de vida dos idosos.
 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

ALCÂNTRA, Adriana de Oliveira. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. Campinas, SP: Alínea, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. Ministério da Saúde. 2ª. ed. Brasília, 2007. Disponível em: www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacão. Acesso em Abril de 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível:     http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: 8 nov 2016.
BRASIL, Portaria nº 1395, de 10 de dezembro de 1999. Dispõe sobre a aprovação da Política Nacional do Idoso. Ministério da Saúde, DF, 10 dez. 1999. Acesso em nov 2016.
ESPITIA, A. Z.; MARTINS, J. J. Relações afetivas entre idosos institucionalizados e família: encontro e desencontros. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 35, n.1, 2006. FIEDLER, MM; PERES, KG. Capacidade funcional e fatores associados em idosos do sul do Brasil: um estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, v.24, n.2, p.
409-15, 2008. Acesso em out 2016.
FREITAS, E. V. Demografia e epidemia do envelhecimento. In: PY, L. et al. Tempo de envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. 2ª ed. Holambra: Setembro, 2006. p. 15-38. Acesso em nov de 2016.
GOLDFARB, Delia C. Velhices fragilizadas: espaços e ações preventivas. In: Velhices: reflexões contemporâneas. São Paulo, Editora PUC-SESC, 2006. Acesso em Outubro de 2012.
IBGE. Tendências atuais na geografia urbano-regional: teorização e quantificação. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. Acesso em nov 2016.
LAKATOS EM, MARCONI MA. Técnicas de pesquisa. In: Lakatos EM, Marconi MA. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ª ed. São Paulo (SP): Atlas; 1991. p.195-200.
PINHEIRO, Naide Maria. Estatuto do idoso comentado. 2. ed. rev., atual e ampl. Campinas: Servanda, 2008.
RODRIGUES, Oswaldo Peregrina. A pessoa idosa e sua convivência em família. In: PEREIRA, Tânia da Silva; PEREIRA, Rodrigo da Cunha (Coord.). A ética da convivência familiar. Rio de Janeiro: Forense, 2006. Acesso em nov de 2016.
REIS, L.M.A. Novos velhos: Viver e envelhecer bem. Rio de Janeiro: Record, 2011. 



[1] Trabalho desenvolvido no âmbito do projeto de "Iniciação científica – produção de textos científicos e normatização", da Faculdade Pitágoras Londrina, sob a orientação da Profª. Msª. Patrícia Siqueira.

terça-feira, 19 de novembro de 2019


                                   O COMÉRCIO ELETRÔNICO NO BRASIL
  
             Aparecido Nunes; Faculdade Pitágoras Londrina; aparecidonunes1@gmail.com
                                          
                                                                                  Resumo:
            
           O comércio eletrônico é um gigante que movimentou no comércio entre empresas (B2B), a cifra de US$ 67 bilhões em 2005. No varejo on-line (B2C), o montante movimentado foi na ordem de R$ 2,5 bilhões em 2005, com projeção estimada para R$ 3,9bilhões em 2006. Neste cenário, a maioria dos consumidores on-line preferiu gastar com cultura e informação, movimentando 18,4% do montante do B2C.

PALAVRAS-CHAVE: B2C.C2C. COMÉRCIO ELETRÔNICO. INTERNET.
                                         
                                                                             Abstrat

E-commerce is a giant that traded between companies (B2B), the figure of US $ 67 billion in 2005. In online retail (B2C), the amount moved was in the order of R $ 2.5 billion in 2005, with Projected to R $ 3,9 billion in 2006. In this scenario, the majority of online consumers preferred to spend on culture and information, handling 18.4% of the amount of B2C.
KEYWORDS: B2C.C2C. E-COMMERCE. INTERNET.

Introdução
        A Internet não surgiu como a vemos hoje. Na época da Guerra Fria os norte americanos desenvolveram uma rede para manter as comunicações entre as bases militares. Essa rede era conhecida como Arpha Net. Com o fim da Guerra Fria,deixou de ser segredo de guerra. Como a tecnologia já existia, permitiram que cientistas a utilizassem nas universidades.

Desenvolvimento
        Com o advento da World Wid Web, a rede foi enriquecida, pois o conteúdo ganhou cores, imagens, sons e vídeos. Através de um inteligente sistema de localização de arquivos, a internet proporciona um ambiente para que cada informação tenha um endereço personalizado, que podeser acessado por qualquer usuário.
         Podemos conceituar Internet como “um conjugado de computadores interligados em várias redes, que se comunicam em protocolos unificados, de forma que as pessoas que estão conectadas usufruam de serviços de informação e comunicação de alcance mundial.”
         A Internet no Brasil teve início em 1991, com o advento da a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), que era um sistema acadêmico ligado ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia). Ainda hoje, a RNP é o "back bone" principal, e abrange instituições e centros de pesquisa, universidades e laboratórios.
         Com isso, a RNP se responsabiliza pela infra-estrutura de interconexão e informação, controlando o“back bone”.No ano de 1994, a EMBRATEL lançou, de forma experimental, o acesso online, para saber mais sobre ela. Somente em 1995 é que se deu a liberação para o setor privado ter acesso à Internet, para estudar como explorar comercial os seus benefícios.
        Essa liberação, passados 20 anos, mostra um cenário bem diferente. Segundo Monteiro (2006), o Brasil é responsável por 50% de toda a transação de e-commerce na América Latina, e titular de cerca de 800.000 domínios com extensão “.br” e 80.000 domínios “.com”.E-commerce ou E-business? Segundo o conceito de Idesis, "E-commerce significa comércio eletrônico, ou seja, o conjunto de atividades comerciais que acontecem on line.
         A diferença entre E-commerce e E-business, expressões que muitas pessoas confundem, existe. E business não envolve transação comercial, é um negócio eletrônico, uma negociação feita pela Internet mas que não envolve necessariamente uma transação comercial.
        É um erro de quem está no mercado utilizar estas duas expressões para dizer sobre a mesma coisa". Exemplificando, podemos citar um Diretor de E commerce e um d E-Bussines. O primeiro atua na área de vendas, e é responsável pelas relações comerciais da empresa na Internet.
       O segundo atua não atua na área de vendas, e é o responsável pelas negociações da empresa na Internet. Formatos do Comércio Eletrônico A internet hoje praticamente monopoliza o comércio eletrônico.
       De acordo com os ensinos de Potter e Turban (2005), existem vários tipos de Comércio Eletrônico. Os mais comuns são: B2B – BUSSINES-TO-BUSSINES É a Negociação Eletrônica entre empresas. Muito comum, é a modalidade que mais movimenta importâncias monetárias. Em 2005, segundo a Revista Info EXAME, foi movimentado 67 bilhões de dólares no mercado eletrônico brasileiro.
        Somente a Petrobrás foi responsável por 45 bi de dólares em B2B. B2C – BUSSINES-TO-CONSUMERS - Negociação Eletrônica entre empresas e consumidores. Esta modalidade representa a virtualização da compra e venda.
      A diferença é que as pessoas escolhem e pagam os produtos pela internet. Segundo estudo da Revista Info Exame, em 2005 foi movimentado pelas 50 maiores empresas de e-commerce no Brasil, o montante de 3 bilhões. Somenta a Gol Linhas Aéreas movimentou mais de 1bilhão. Podemos citar exemplos de B2C com o site

       
         C2B – CONSUMERS-TO-BUSSINES Negociação Eletrônica entre consumidores e empresas. E o reverso do B2C, também chamado de leilão reverso. Acontece quando consumidores vendem para empresas. Esta modalidade começa a crescer no Mercado eletrônico, pois uma empresa que deseja adquirir um produto, anuncia na rede a intenção de compra.
       Os consumidores que possuem o que a empresa quer, faz a oferta. C2C – CONSUMER-TO-CONSUMER Negociação Eletrônica entre consumidores. Esta modalidade é muito comum, efetua muitas negociações, mas de valores pequenos. O exemplo mais conhecido no Brasil desta modalidade é o site
       
      O Mercado Eletrônico Brasileiro O mercado eletrônico brasileiro é um tanto quanto representativo no contexto mundial. De acordo com a pesquisa do site www.ecommerce.org, o Brasil está em 14º colocado em número de internautas, representando 14% da população brasileira.
        Este percentual, apesar de baixo, está bem próximo da média mundial de acessos on-line. Dados apurados pela empresa Nielsen Netratings, mostram que existem 11,3 milhões de internautas ativos na internet brasileira, ficando 18 horas por mês navegando, acessando em média 47 minutos a cada sessão de navegação.
        Este volume cada vez mais crescente de internautas, movimentou em 2005 2,5 bilhões de reais somente no varejo on-line, segundo dados da empresa E-Bit, especializada em dados do mercado eletrônico brasileiro.
        Este mesmo estudo informa que a projeção para 2006 é de R$ 3,9 bilhões, representando 56% de aumento em relação ao exercício de 2005. A 14ª Edição do relatório Webshoppers, mostra a segmentação das compras on-line: as vendas referentes ao dia das mães, movimenta R$ 92 milhões; as referentes ao dia dos namorados, movimenta R$ 86 milhões; O dia dos pais aumenta para R$ 101 milhões; O dia das crianças fica responsável por R$ 108 milhões e o natal atinge a incrível marca de R$ 458 milhões de reais.
         O consumidor on-line Albertin (2005), ensina que a internet se apresenta como o mais popular serviço da infovia, representando uma combinação de utilizações que permitem fazer uso de correios (e-mail), telefones (voip), transações financeiras (compra e venda), pesquisas bibliográficas.
         Este utilização acontece em fração de segundos, e pode ser acessada de qualquer lugar do planeta, desde que tenha acesso a internet. Para que funcione, a internet precisa ser acionada por pessoas, que por sua vez, utilizam a internet para agrupar em comunidades virtuais, e na opinião de Armstrong e Hagel III, citados por Albertin (2005), a noção de comunidade tem sido o coração da internet.
        E isso não é nenhuma novidade. Desde o início a internet é utilizada por comunidades de cientistas que compartilham dados e informações. Albertin (2005) consegue delimitar este cenário, dividindo as comunidades em quatro grupos: comunidades de transação, de interesse, de fantasia e de relacionamento.
       As comunidades de transação são as que fazem a intermediação de compra e venda de produtos, serviços e informações, e as conhecemos no formato de lojas on-line. As comunidades de interesse são as que reúnem pessoas com os mesmos interesses, permitindo assim o intercâmbio de informações.
       Os integrantes geralmente não possuem relações pessoais, delimitando seus contatos apenas em função dos temas que sejam comuns. Estas comunidades são muito comuns na internet, e se apresentam no formato dos fóruns e listas de discussão.
        As comunidades de fantasia são representadas por pessoas que lançam personagens ou estórias, e geralmente oferecem entretenimento aos internautas que acessam estas comunidades. As comunidades de relacionamento são aquelas em que as pessoas se reúnem em função dos vínculos de amizade.
        Diferentemente das comunidades de interesse, aqui é necessário ter algum vínculo de amizade ou de família para fazer parte da comunidade. Para o comércio eletrônico as comunidades são de grande utilidade para o marketing virtual, pois uma empresa pode divulgar seus produtos diretamente nas comunidades que sejam um público alvo em potencial para o seu produto.
        A partir disso, encontramos dados consistentes, apurados pela E-bit, que nos permitem tecer algumas ponderações específicas sobre o perfil do e-consumidor brasileiro. É comum em todas as pesquisas que o número de internautas no Brasil tem crescido a cada ano.
        Os consumidores on-line brasileiros gastam mais com livros, jornais e revistas, e logo em seguida com cd’s e dvd’s. O primeiro grupo, de cultura e informação, representa 18,4% das vendas no varejo on-line, seguidas dos produtos de entretenimento, que representa 15,9%. Os eletrônicos aparecem em terceiro lugar, com equipamentos eletrônicos. Em cifras, estes índices representam, respectivamente R$ 702.000, R$ 620.000 e R$ 327.000. A partir deste cenário,

Conclusão
         podemos concluir que o consumidor on-line brasileiro gasta mais com cultura einformação, e depois com entretenimento.

                                                REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBERTIN, Luiz Alberto. Comércio Eletrônico. 5. Ed.- São Paulo: Atlas, 2004
MONTEIRO, Antônio. Escolha seu .com. 1. Ed – São Paulo: Brasport, 2005
POTTER, Richard. TURBAN, Efraim. RAINER, Kelly. Administração de Tecnologia da
Informação. 3. Ed. – São Paulo:Campus, 2005
REGGIANI, Lúcia. As cifras do e-commerce. Revista InfoExame. Agosto de 2006, p. 46-53.
WEB SITES